Cidades chinesas liberam o uso de carros autônomos em áreas centrais
Já comum em regiões periféricas das grandes cidades, o trânsito de carros autônomos, isto é, sem motorista, começa a se espalhar pela China. Desconfianças com relação ao funcionamento pleno restringiam o serviço a áreas de tráfego leve e pouca população, mas agora esse tipo de transporte ganha cada vez mais espaço nos movimentados centros.
A pandemia levou autoridades de Pequim a liberarem o uso de pequenos veículos autônomos para a entrega de compras e, agora, as prefeituras estão autorizando também o transporte de pessoas. Cidades como Nanquim e Shenzhen estão entre as pioneiras e logo terão cerca de 100 táxis sem motoristas pelas ruas.
Eles não são exatamente como os táxis normais ainda, pois não seguem rotas livres. Existem 50 pontos de embarque e desembarque, como aeroportos, estações de trem e shoppings, entre os quais se deslocam.
Outra especificidade é que, apesar da autonomia, ainda é exigido que um humano ocupe a posição do motorista no carro, para agir em caso de emergência ou falha do sistema. A expectativa é que isso deixe de ser obrigatório nos próximos seis meses, ao fim do período atual de testes.
Pequenos ônibus autônomos também estão entrando em circulação em cidades menores da China e devem representar o futuro do transporte no país – e, talvez, no mundo.